sábado, 11 de agosto de 2018

Bateu...me uma saudade imorredoura no peito.

São vozes e passos perdidos, nessa triste e fria Rodoviária que não existe mais...
Rodoviária de Aracoiaba/CE/Rufino Silva
Bateu...me uma saudade imorredoura no peito. Um vazio inexplicável ao chegar na Rodoviária de minha cidade. Aracoiaba. Era fim de tarde. Senti...me cercado de verdadeiros fantasmas e se ouvia vozes meio distantes, como se fossem de gente que já tivesse partido para outras miragens. Outras paragens. Gente do outro mundo. A luz do dia pouco a pouco a pouco desaparecia. Fugia. Tudo aquilo não passava de uma fantasia. Uma quimera que pessoas outras já tinham partido e a gente envolvido nesse manto de saudade, trazia para o presente, vozes de verdadeiros fantasmas desses amigos que já se foram, como se tivessem a necessidade nessa utopia desse raro momento, abracar aqueles que ainda perambulavam nos corredores quase escuros, nos bracos dessas recordações dos amigos que não existem mais. São vozes e passos perdidos, nessa triste e fria Rodoviária que não existe mais... Tarde e noite, desta terça-feira. 07.08.2018.

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