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Sandra e Joseni |
Por Blog do Parceiro -
Tempo Ladrão
Limitei-me a pensar... Fiz minhas reflexões:
Quão passageiro é o tempo. E ele nos prende...
Torna-nos prisioneiro e como um facão mortaz,
Nos retira tudo, nos deixando quase nada.
Ele passa como uma flecha... Corre demais.
Fustigo todos os nossos sonhos. Nos nega tudo:
Arranca do peito, o delírio – depois sepulta-o,
Deixando para traz todas as nossas esperanças.
O tempo... às vezes nosso bom aliado...
Mas depois, muito depois, vem a cobrança:
Pagamos caro, muito caro, o preço: a saudade.
De repente me perco no tempo. Assombro-me:
Saio correndo pela estrada à fora, me canso...
Não posso mais correr – Não tenho mais forças.
Resta-me somente dizer: cheguei. Estou velho demais...
26/12/96
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Esta poesia foi um presente que ganhei de Rufino Silva em 26/12/96 |
ACESSE: Rufino Silva
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